Todo mundo no mundo de todo mundo

Ano de produção: 2017

Técnica: acrílico, cores Neon, contorno com tinta 3D que brilha no escuro

Dimensão: 80 x 130 x 4 cm

Todo mundo no mundo de todo mundo, de Diane Dumas (@dianedumas11

Realizada com tinta acrílico neon e tinta 3D neon e fluorescente, que brilha no escuro, a obra (80 x 130 x 4 cm) que acompanha este post traz uma configuração visual em que é possível encontrar, por exemplo, imagens de pessoas. Elas estão umas dentro das outras dando a entender a possibilidade de uma junção dos seres humanos em torno de alguns ideais. Trata-se de um conjunto harmonioso no sentido de não haver aqueles que estão discriminados ou que não fazem parte desse movimento. Devido às tintas usadas, o trabalho brilha no escuro. É como se a humanidade pudesse sobreviver por ter seu luz própria. Desse modo, as interpretações possíveis se multiplicam, como chaves a abrir portas com infinitos caminhos. 

Les racines du tout et du rien

Ano de produção: 2017

Técnica: acrílico

Dimensão: 100 x 100 x 4 cm

“As raízes do tudo e do nada”

Les racines du tout et du rien (“As raízes do tudo e do nada”), de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintada com tintas acrílica e 3D, a obra (100 x 100 x 4 cm) que acompanha este post apresenta uma imagem que pode ser lida inicialmente como uma árvore, com as raízes que captam a alimentação; a faixa central que apresenta, ao meio, uma espécie de casulo e, nas laterais, elementos orgânicos estilizados; e, no setor superior, na copa, cores mais leves e sutis, uma ocupação do espaço pictórico que remete ao funcionamento de um corpo, seja humano ou não, com diversos elementos relacionados com sutileza e poesia. É nos diálogos entre essas instâncias (fundamentos, expressão visceral e desdobramentos) que a arte criada e a vivida se manifestam.

Oscar D’Ambrosio

“Seus planos de vida” + “A vida e seus planos”

Ano de produção: 2011 e 2016

Técnica: acrílico

Dimensão: 100 x 100 x 4 cm cada

A obra é composta de 2 telas e aborda uma confecção viva, um bordado de planos, de ações e de resultados envolvendo vivências.

SEUS PLANOS DE VIDA e A VIDA E SEUS PLANOS, de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintado com tinta acrílica e 3D, este conjunto de dois painéis (100 x 100 x 4 cm cada) apresenta, visualmente sutis diferenças, que podem ser melhor apreendidas quando se busca realizar uma observação mais cuidadosa que não leve em conta apenas o todo, mas que atue na esfera do microcosmos. A obra SEUS PLANOS DE VIDA, por exemplo, apresenta traços mais retos dentro de uma certa rigidez planificada, mas, não por isso, menos envolvente. A VIDA E SEUS PLANOS, por sua vez, traz elementos mais orgânicos para o espaço pictórico, inclusive com maior presença do negro. Se há uma maneira de percorrer a trajetória existencial de maneira mais leve, sem tantos medos ou culpas, ela estaria em saber conciliar os planos de vida de cada um com os da própria vida, caso ela tenha planos, naquilo que alguns chama de destino. Nem um caminho nem o outro tem uma resposta precisa, mas, lidar com eles, ao longo da jornada vivencial, é uma forma de equacionar as relações que cada um tem com o destino que gostaria de traçar e com aquele que o mundo ao nosso redor torna possível.

Oscar D’Ambrosio

Lego: no eixo ou fora, unidos e ligados

Ano de produção: 2005

Técnica: acrílico

Dimensão: 60 x 80 x 4 cm

Uma tela antiga da artista, baseada na inspiração de estudos de fragmentos de outra obra e com uma adesão pessoal.

O uso da mistura das cores se dá de forma sábia e misteriosa.

Uma imagem abstrata bem construída e resolvida com muitas camadas. Focado no significado inconsciente do telespectador. O quebra cabeça significa da estruturas de cada indivíduo e as estruturas da sociedade.

uma montagem viva, as experiências que vamos adquirindo ao longo de nossas vidas, montadas como a lego construindo uma imagem. A cada minuto imagem desloca e se modifica, fazendo dela uma imagem da única e diferenciada. Ela tem esse poder de transformação.

No momento o que sobressai é a imagem uma elegante da obscura dama com seus animais (cavalos elefantes) numa passeata floresta adentro entre árvores perfumadas. Um amanhecer versus um entardecer extenso.

“Sem chamado, um entornado pesar entrou e simplesmente se sentou

Alma minha, como pulsar assim

Poder dominador…te peço educadamente desgrude

Lágrimas vividas não combinam com minhas cores

Nos giros deixem me rodopiar

E que o noturno elege a lâmpada…a mágica obviamente

A luz e eu dentro

No eixo ou fora… unidos e ligados (Diane 2018)

Concreto vivo – Poesia concreta

Ano de produção: 2011

Técnica: acrílico

Dimensão: 80 x 100 x 4 cm

CONCRETO VIVO – POESIA CONCRETA, de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintada com tinta acrílica e 3D sobre painel (80 x 100 x 4 cm), esta obra se insere na proposta da artista de que o trabalho possa ser visto de maneira rotacionada, ou seja, colocada na horizontal ou na vertical de acordo com a sensibilidade de cada um. Posto na horizontal, remete a um ambiente urbano, seja com a predominância do vermelho ou do verde, de acordo com a posição adotada. Na vertical, surgem outros caminhos de leitura, como códigos de barras a se encaixarem dentro de uma sociedade em que somos cada vez mais peças de uma civilização ampla que tende a tornar os indivíduos apenas números que integram o todo de maneira despersonalizada. Que cada um faça a sua interpretação visual e simbólica, como a arte permite e estimula!

Oscar D’Ambrosio

São Paulo Dominó

Ano de produção: 2011

Técnica: acrílico

Dimensão: 70 x 90 x 4 cm

“São Paulo Dominó”, de Diane Dumas (@dianedumas11), painel (70 x 90 x 4 cm) realizado com tinta acrílica e tinta relevo 3D, representa o agitado cotidiano da metrópole paulista. Os prédios surgem como peças de dominó, enquanto mãos, pés e olhos humanos aludem à frenética movimentação dos indivíduos na cidade. A ideia do dinamismo urbano também é expressa pela maneira como as cores são articuladas, transmitindo à sensação de um universo que estimula as percepções de quem dele participa. A cidade não é um bem ou mal em si mesma. Depende de como cada um se integra nesse jogo de dominó, em que cada um é uma peça a dialogar com o todo.

Oscar D’Ambrosio

Semáforo vivo

Ano de Produção: 2011

Técnica: acrílico

Dimensão: 50 x 120 x 4 cm

Semáforo vivo, de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintada com tinta acrílica, 3D e glitter, a obra (50 x 120 x 4 cm) que acompanha este post apresenta, no entorno, um cenário urbano estilizado. Ao centro, surgem elementos geométricos que apontam para o semáforo mencionado no título. Um quadrado vermelho, um triângulo amarelo e um círculo verde compõem espécies de personagens, cada um com as suas especificidades. Nos quatro cantos do trabalho, existem antenas que propiciam as ligações entre tudo aquilo que a imagem sugere. As conotações das cores, relacionadas, tradicionalmente, com o parar, o ficar em estado de atenção e o prosseguir; e das formas, com a materialidade, a espiritualidade e a individuação, representadas, respectivamente, pelo quadrado, triângulo e círculo, atestam as leituras que a obra permite como movimentos internos nos seres humanos e deles em relação à sociedade que os cerca.

Oscar D’Ambrosio

Coruja embrionária

Ano de produção: 2009

Técnica: acrílico

Dimensão: 120 x 70 x 4 cm

Pintada com tinta acrílica e 3D, esta obra (70 x 120 x 4 cm), no seu título e pelas imagens circulares que remetem aos olhos do animal, evoca elementos simbólicos importantes da ave, como a sua capacidade de enxergar na escuridão, vendo o que os outros não conseguem. É relacionada, portanto, ao mistério e à inteligência. As tonalidades luminosas do trabalho apontam para a sua capacidade de usar o conhecimento para tornar tudo resplandecente. Os olhos arregalados da célebre companheira na mitologia grega da deusa Atenas, da Justiça, indicam a onisciência. O fato de conseguir girar o pescoço em até 270º para observar o que está ao seu redor contribui para que seja considerada uma representante do conhecimento. As capacidades de visão e de audição das corujas as tornam exímias caçadoras e surgem na pintura por meio de formas que permitem as mais variadas interpretações, multiplicando a principal característica da arte: ser um embrião de pensamentos e de indagações.

Oscar D’Ambrosio

Izon

Ano de produção: 2007

Técnica: acrílico

Dimensão: 100 x 100 x 4 cm

“IZON” (“is on”), de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintada com tinta acrílica e 3D, a obra (100 x 100 x 4 cm) que acompanha este post tem como eixo poético a palavra fictícia IZON, uma lúdica variação da expressão inglesa “is on”, que significa “estar ligado”. O termo surge ao centro de um grande caça-palavras, em que a expressão, quando encontrada, aparece em branco, enquanto as letras aleatórias estão escritas em vermelho. O trabalho permite uma leitura ambígua, pois “estar em modo on” tanto pode significar viver dentro do sistema, sem questioná-lo, ou manter-se atento a tudo que está ao redor em busca das próprias alternativas, permanecendo com o senso crítico ligado e a mente artisticamente conectada consigo mesma e com o mundo ao redor.

Oscar D’Ambrosio

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