Les trois têtês

( 1 + 1 + 1 = 3)

Ano de produção: 2017

Técnica: acrílico

Dimensão: 60 x 130x 4 cm

“Les trois têtes” (“As três cabeças”), de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintada com tinta acrílica e 3D sobre painel (60 x 130 x 4 cm), a obra traz um amplo jogo de formas. Cada uma das partes do trabalho gera evocações variadas. A superior lida com tonalidades mais quentes, que dialogam com o amarelo, que domina a área central, enquanto, no terço inferior, há o azul sobre verde que estabelece outras relações. Conjuntos mais orgânicos, mais ordenados e que remetem a uma urbanidade caótica ou a uma realidade cibernética são facetas de uma mesma humanidade presente que busca, das mais variadas maneiras, construir um futuro. Onde ele estaria? Em uma das dimensões propostas, em duas delas? Nas três? Ou em nenhuma? Nenhuma resposta surge simples nesse universo de necessárias questões.

Oscar D’Ambrosio

Tatoo: la peau sans passeport

“Tatuagem: a pele sem passaporte”

Ano de produção: 2017

Técnica: acrílico

Dimensão: 70 x 150 x 4 cm

“Tatoo: La peau sans passeport” (“Tatuagem: a pele sem passaporte”), de Diane Dumas (@dianedumas11)

Realizada com tinta acrílico e 3D relevo sobre painel (70 x 150 x 4 cm), a obra traz um fundo que mescla amarelo, preto e branco, constituindo uma simbólica pele a partir das cores associadas a essas três raças. Elas estão mescladas, mas cada uma mantém a sua identidade. Surge assim uma nova pele que todos teriam, mas mantendo diferenciações individuais. Nessa pele mundial, estão, como no célebre teste de Rorschach, em que imagens são sugeridas pela maneira como são apresentadas, há três crianças de um lado e igual número de adultos do outro, sendo dois de cada cor. Pelo efeito de dobra, surgem diálogos simétricos entre a infância e a idade madura. O conjunto da imagem evoca, como um livro com múltiplas narrativas, as possibilidades de realizar conexões entre aquilo que se foi e o que se pode ser, mas mantendo a mesma pele universal, que dispensa passaportes de nacionalidade.

Oscar D’Ambrosio

Exposição na AASP São Paulo

“Seus planos de vida” + “A vida e seus planos”

Ano de produção: 2011 e 2016

Técnica: acrílico

Dimensão: 100 x 100 x 4 cm cada

A obra é composta de 2 telas e aborda uma confecção viva, um bordado de planos, de ações e de resultados envolvendo vivências.

SEUS PLANOS DE VIDA e A VIDA E SEUS PLANOS, de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintado com tinta acrílica e 3D, este conjunto de dois painéis (100 x 100 x 4 cm cada) apresenta, visualmente sutis diferenças, que podem ser melhor apreendidas quando se busca realizar uma observação mais cuidadosa que não leve em conta apenas o todo, mas que atue na esfera do microcosmos. A obra SEUS PLANOS DE VIDA, por exemplo, apresenta traços mais retos dentro de uma certa rigidez planificada, mas, não por isso, menos envolvente. A VIDA E SEUS PLANOS, por sua vez, traz elementos mais orgânicos para o espaço pictórico, inclusive com maior presença do negro. Se há uma maneira de percorrer a trajetória existencial de maneira mais leve, sem tantos medos ou culpas, ela estaria em saber conciliar os planos de vida de cada um com os da própria vida, caso ela tenha planos, naquilo que alguns chama de destino. Nem um caminho nem o outro tem uma resposta precisa, mas, lidar com eles, ao longo da jornada vivencial, é uma forma de equacionar as relações que cada um tem com o destino que gostaria de traçar e com aquele que o mundo ao nosso redor torna possível.

Oscar D’Ambrosio

Lego: no eixo ou fora, unidos e ligados

Ano de produção: 2005

Técnica: acrílico

Dimensão: 60 x 80 x 4 cm

Uma tela antiga da artista, baseada na inspiração de estudos de fragmentos de outra obra e com uma adesão pessoal.

O uso da mistura das cores se dá de forma sábia e misteriosa.

Uma imagem abstrata bem construída e resolvida com muitas camadas. Focado no significado inconsciente do telespectador. O quebra cabeça significa da estruturas de cada indivíduo e as estruturas da sociedade.

uma montagem viva, as experiências que vamos adquirindo ao longo de nossas vidas, montadas como a lego construindo uma imagem. A cada minuto imagem desloca e se modifica, fazendo dela uma imagem da única e diferenciada. Ela tem esse poder de transformação.

No momento o que sobressai é a imagem uma elegante da obscura dama com seus animais (cavalos elefantes) numa passeata floresta adentro entre árvores perfumadas. Um amanhecer versus um entardecer extenso.

“Sem chamado, um entornado pesar entrou e simplesmente se sentou

Alma minha, como pulsar assim

Poder dominador…te peço educadamente desgrude

Lágrimas vividas não combinam com minhas cores

Nos giros deixem me rodopiar

E que o noturno elege a lâmpada…a mágica obviamente

A luz e eu dentro

No eixo ou fora… unidos e ligados (Diane 2018)

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