“Meus Eus interiores” + “Meus Eus exteriores”

Ano de produção: 2017

Técnica: acrílico

Dimensão: 80 x 110 x 4 cm cada

“Meus Eus interiores e exteriores”, de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintado com tinta acrílica e 3D, este conjunto de duas telas, cada uma com 80 x 110 x 4 cm que acompanha este post, propõe um diálogo entre duas instâncias: a que está dentro e a que está fora do indivíduo. Se a primeira apresenta formas mais próximas do círculo, mais orgânicas e que remetem às ciências biológicas, inclusive em escalas micro celulares; a segunda sugere a presença mais evidente de uma desordem, com maiores áreas em preto em uma espécie de cartografia vista de uma câmara elevada. O que está dentro e o que está fora não são excludentes. Lidam um com o outro como polos de um imã. A grande maioria das nossas decisões, nesse contexto, é resultado dessas conversas entre aquilo que somos, o que achamos que somos, o que queremos ser e o que os outros acham que somos, todas instâncias marcadas pelos elos internos e externos que cada um manifesta.

Oscar D’Ambrosio

Músique “sous-sûr” les os: au souffle de la mort qui prend vie

“Música ‘dentro e fora’ dos ossos: o respiro da morte que se transforma em vida”

Ano de produção: 2017

Técnica: acrílico

Dimensão: 80 x 130 x 4 cm

Músique “sous-sûr” les os: au souffle de la mort qui prend vie (Música ‘dentro e fora’ dos ossos: o respiro da morte que se transforma em vida), de Diane Dumas (@dianedumas11)
Pintada com tinta acrílica neon 3D, a obra (80 x 130 x 4 cm) que acompanha este post tematiza a morte de uma maneira diferenciada. Escapa, em boa parte pela maneira como usa a cor, das visões trágicas românticas e permite entrar em algo mais próximo das célebres tradições mexicanas. Existe alegria na dança da morte, vista como transformadora. Afinal, os esqueletos se igualam. As diferenças sociais desparecem perante a nossa estrutura sem peles diferentes. Apenas os ossos estruturam os corpos que se movem perante a música que a nossa imaginária pode colocar na imagem. Talvez a decomposição dos corpos com o passar do tempo tenha, de fato, uma sinfonia diferente para cada um. Os passos dos esqueletos e o movimento das mandíbulas das caveiras também emitem ruídos a serem descobertos pelas percepções de quem contempla a tela. Ver desnudada a estrutura essencial de um ser humano, nesse aspecto, é um ato de humildade. Conhecer aquilo que sustenta a nossa carne nos torna mais cientes de nossas limitações perante a valsa do universo.

Oscar D’Ambrosio

Todo mundo no mundo de todo mundo

Ano de produção: 2017

Técnica: acrílico, cores Neon, contorno com tinta 3D que brilha no escuro

Dimensão: 80 x 130 x 4 cm

Todo mundo no mundo de todo mundo, de Diane Dumas (@dianedumas11

Realizada com tinta acrílico neon e tinta 3D neon e fluorescente, que brilha no escuro, a obra (80 x 130 x 4 cm) que acompanha este post traz uma configuração visual em que é possível encontrar, por exemplo, imagens de pessoas. Elas estão umas dentro das outras dando a entender a possibilidade de uma junção dos seres humanos em torno de alguns ideais. Trata-se de um conjunto harmonioso no sentido de não haver aqueles que estão discriminados ou que não fazem parte desse movimento. Devido às tintas usadas, o trabalho brilha no escuro. É como se a humanidade pudesse sobreviver por ter seu luz própria. Desse modo, as interpretações possíveis se multiplicam, como chaves a abrir portas com infinitos caminhos. 

Les racines du tout et du rien

Ano de produção: 2017

Técnica: acrílico

Dimensão: 100 x 100 x 4 cm

“As raízes do tudo e do nada”

Les racines du tout et du rien (“As raízes do tudo e do nada”), de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintada com tintas acrílica e 3D, a obra (100 x 100 x 4 cm) que acompanha este post apresenta uma imagem que pode ser lida inicialmente como uma árvore, com as raízes que captam a alimentação; a faixa central que apresenta, ao meio, uma espécie de casulo e, nas laterais, elementos orgânicos estilizados; e, no setor superior, na copa, cores mais leves e sutis, uma ocupação do espaço pictórico que remete ao funcionamento de um corpo, seja humano ou não, com diversos elementos relacionados com sutileza e poesia. É nos diálogos entre essas instâncias (fundamentos, expressão visceral e desdobramentos) que a arte criada e a vivida se manifestam.

Oscar D’Ambrosio

“Seus planos de vida” + “A vida e seus planos”

Ano de produção: 2011 e 2016

Técnica: acrílico

Dimensão: 100 x 100 x 4 cm cada

A obra é composta de 2 telas e aborda uma confecção viva, um bordado de planos, de ações e de resultados envolvendo vivências.

SEUS PLANOS DE VIDA e A VIDA E SEUS PLANOS, de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintado com tinta acrílica e 3D, este conjunto de dois painéis (100 x 100 x 4 cm cada) apresenta, visualmente sutis diferenças, que podem ser melhor apreendidas quando se busca realizar uma observação mais cuidadosa que não leve em conta apenas o todo, mas que atue na esfera do microcosmos. A obra SEUS PLANOS DE VIDA, por exemplo, apresenta traços mais retos dentro de uma certa rigidez planificada, mas, não por isso, menos envolvente. A VIDA E SEUS PLANOS, por sua vez, traz elementos mais orgânicos para o espaço pictórico, inclusive com maior presença do negro. Se há uma maneira de percorrer a trajetória existencial de maneira mais leve, sem tantos medos ou culpas, ela estaria em saber conciliar os planos de vida de cada um com os da própria vida, caso ela tenha planos, naquilo que alguns chama de destino. Nem um caminho nem o outro tem uma resposta precisa, mas, lidar com eles, ao longo da jornada vivencial, é uma forma de equacionar as relações que cada um tem com o destino que gostaria de traçar e com aquele que o mundo ao nosso redor torna possível.

Oscar D’Ambrosio

Lego: no eixo ou fora, unidos e ligados

Ano de produção: 2005

Técnica: acrílico

Dimensão: 60 x 80 x 4 cm

Uma tela antiga da artista, baseada na inspiração de estudos de fragmentos de outra obra e com uma adesão pessoal.

O uso da mistura das cores se dá de forma sábia e misteriosa.

Uma imagem abstrata bem construída e resolvida com muitas camadas. Focado no significado inconsciente do telespectador. O quebra cabeça significa da estruturas de cada indivíduo e as estruturas da sociedade.

uma montagem viva, as experiências que vamos adquirindo ao longo de nossas vidas, montadas como a lego construindo uma imagem. A cada minuto imagem desloca e se modifica, fazendo dela uma imagem da única e diferenciada. Ela tem esse poder de transformação.

No momento o que sobressai é a imagem uma elegante da obscura dama com seus animais (cavalos elefantes) numa passeata floresta adentro entre árvores perfumadas. Um amanhecer versus um entardecer extenso.

“Sem chamado, um entornado pesar entrou e simplesmente se sentou

Alma minha, como pulsar assim

Poder dominador…te peço educadamente desgrude

Lágrimas vividas não combinam com minhas cores

Nos giros deixem me rodopiar

E que o noturno elege a lâmpada…a mágica obviamente

A luz e eu dentro

No eixo ou fora… unidos e ligados (Diane 2018)

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