Guaraná, eu te vejo

Ano de produção: 2020

Técnica: acrílico

Dimensão: Conjunto de 2 telas, 80 x 90 x 4 cm

Exposição na AASP, Sáo Paulo

Essa obra composta de 2 telas destaca a fascinação pelo tropicalismo vivo .

Diane Dumas (@dianedumas11)
Guaraná, eu te vejo
Conjunto de 2 telas, 80 x 90 x 4 cm (pode ser admirado em todos os ângulos)
Acrílica e 3D

As duas telas que compõem esta obra remetem a uma poética do ver. Temos o dos pássaros, como tucanos, araras e papagaios e o dos frutos do guaraná, que se assemelham aos olhos humanos. Há inclusive uma lenda do norte do Brasil que explica essa semelhança. Tudo começa com um casal de índios que não tinha filhos e pediu ajuda ao deus Tupã. Eles geraram então um menino bonito e saudável amado por toda a tribo. Com inveja, Jurupari, deus da escuridão, resolveu matar a criança. Transformou-se em serpente para picá-lo. Tupã enviou trovões de alerta aos pais, mas não houve tempo. Pediu então que eles plantassem os olhos do filho. Nasceu assim uma planta, o guaraná, plena da energia da juventude e com frutinhas que lembram os olhos dele. Analogamente, nas obras de Diane Dumas, está o vigor da natureza, na fauna e na flora. São olhos a nos estimular a viver uma existência melhor, mais atenta ao que está à nossa volta.

Oscar D’Ambrosio

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