Les ailes souvent ont des hiboux

“As asas normalmente tem corujas”

Ano de produção: 2019

Técnica: acrílico, tinta 3D que brilha no escuro

Dimensão: conjunto de 2 telas, 70 x 120 x 4 cm cada

LES AILES SOUVENT ONT DES HIBOUX (“As asas normalmente têm corujas”), de Diane Dumas (@dianedumas11)

Pintado com tinta acrílico, neon, 3D, fluorescente (que brilha no escuro), o conjunto de 2 telas (70 x 120 x 4 cm) que acompanha este post trata da complexa simbologia das corujas, ampliada quando se observa a figura que se forma ao centro das duas obras. A ave tem como um de seus fascínios o olhar e, acima de tudo, os seus elos com o mistério da escuridão. Afinal, a coruja está vinculada, em diversas culturas ao conhecimento pela sua capacidade de enxergar à noite e de pode girar a cabeça de maneira ampla. A tinta usada pela artista permite que, no escuro, se tenha uma outra visão das imagens representadas, destacando o animal, seja na figura central ou nas duas laterais. As imagens da coruja de Diane Dumas, pela capacidade do animal de voar e de enxergar na mais escura das noites, mesmo sem a presença de qualquer fase visível da lua, pois conta com córneas, pupilas e cristalino alongados, que permitem maior entrada de luz para uma maior retina, convidam cada observador a perscrutar também o escuro da própria alma.

Oscar D’Ambrosio